segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sucesso absoluto - Uma Noite de Gratidão ao Gonzagão

A Festa "Uma Noite de Gratidão ao Gonzagão", de caráter beneficente, realizada no último sábado (26/01), no Tênis Club, em alusão ao centenário de nascimento do Rei do Baião, numa promoção da Loja União Maçônica Cajazeirense, da As- sociação dos Cajazeirenses e Cajazeirados do Ceará - AC3 e Fun- dação Zerinho, foi considerada um sucesso absoluto. A abertura musical, na voz do consagrado cantor cearense da autêntica música nordestina, Diassis Martins, acompanhado da Banda Cavalo Selado, foi feita em grande estilo, com o clássico de Luiz Gonzaga, Acácia Amarela, considerado o Hino da Maçonaria, Dando continuidade a ho- menagem, seguiram-se vários su- cessos do Gonzagão, contagiando a todos, num clima de elevada descontração, com reflexos no salão permanentemente cheio. Foram  quatro horas ininterruptas de alegria, mesclando-se com músicas de outros valores da música nordestina, tais como, Flávio José, Jorge de Altino, Trio Nordestino, ainda sucessos de quadrilhas de São João e Vaquejadas, também nas vozes de dois cantores da Banda Cavalo Selado.
    É importante registrar a exposição de fotos em Data Show, na entrada no Tênis, através de um telão, numa cortesia da Empresa Severino Alves Produções, num excelente trabalho audiovisual dos Demolays (Jovens Maçons) de Cajazeiras. Adentrando-se ao tradicional sodalício, uma ornamentação temática de primeira qualidade, de autoria da Organização Henrique Criações, expressando a nossa cultura regional e notadamente o Forró Pé de Serra, através da exposição de instrumentos, tais como, a sanfona, o zabumba e o triângulo, num cenário típico  acrescido de loiças, pilão e no fundo um belo outdoor produzido pela Empresa Placas de Bronze, com a Arte da Festa, destacando o Velho Lua com a sanfona branca.
     O encerramento deu-se exatamente às 3h da madrugada, novamente com a música Acácia Amarela, através de Diassis Martins,  que e- mocionou a todos, ao ponto dos maçons e demolays presentes, dirigirem-se todos de mãos dadas ao salão e posteriormente em frente ao palco, numa natural demonstração de união e harmonia, sob a liderança do Venerável Stanley Lira.  
     Finalizando, tanto integrantes da Maçonaria, da AC3 e Fundação Zerinho, diante das adversidades de uma Festa temática fora de época, ficaram com um sentimento de dever cumprido, por não terem deixado passar em branco, uma homenagem dos cajazeirenses  ao irmão  Luiz Gonzaga, que tanto contribuiu com os lemas da Maçonaria de "servir sem ver a quem" ou "dar de si, sem ver a si", mas principalmente por divulgar e consolidar a au- têntica música popular nordestina tanto no cenário nacional como internacional, chegando ao ponto de usar a indumentária do vaqueiro numa época marcada pelo preconceito e mentalidade colonialista de valorizar o que vem de fora.

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