sábado, 21 de dezembro de 2013

Aeroporto: desrespeito a Cajazeiras


Por Francisco Frassales Cartaxo
O governador Ricardo Coutinho está brincando com Cajazeiras. A ideia de construir um novo aeroporto partiu de gente séria, interessada em dotar a cidade de um equipamento fundamental ao crescimento da região do Alto Piranhas. Fundamental, sobretudo agora que Cajazeiras se firma como polo educacional, hoje com 30 cursos em cinco instituições de ensino superior. A ideia tomou corpo quando dois engenheiros e um professor universitário caíram em campo, literalmente, a procura de um local adequado para o aeroporto. O passo seguinte foi abordar o dono do terreno. Tiveram sorte. Num gesto de desprendimento o médico José Maria Moreira fez a doação de sua propriedade ao estado. Não agiu de brincadeira. Formalizou em cartório a escritura. Aliás, este foi o grande trunfo usado para amarrar a decisão do governador, José Maranhão, no ato mesmo da conversa, puxada por um grupo de empresários. Empresários sérios, nenhum deles dono de aeronave, com clara visão do papel estratégico do aeroporto para o desenvolvimento do Oeste paraibano e, claro, para seus próprios negócios.  

Clareza falta ao governo da Paraíba. A gestão passada construiu a pista e deu início ao terminal de passageiros. Mas deixou a obra inconclusa. Ricardo Coutinho assegurou ao Movimento dos Amigos de Cajazeiras (MAC), na época da campanha, em 2010, e, já na qualidade de governador, que concluiria o aeroporto. E o fez também em entrevistas à mídia cajazeirense. Ricardo sempre demonstrou nessas ocasiões ter plena consciência da função econômica, social e política do aeroporto.
Passados três anos, no entanto, quase nada foi feito. Não encontro explicação para essa incúria. Caso o governo entenda não ser viável um aeroporto em Cajazeiras, então, convoque a sociedade para o debate. Governo moderno faz assim. Logo ele, Ricardo, que tanto preza, corretamente, o Orçamento Democrático. O governo não pode mostrar-se indiferente ao significado estratégico do aeroporto para a economia sertaneja. Um desrespeito a Cajazeiras. Ao longo de três anos, secretários de estado, dirigentes do DER, outros auxiliares menos qualificados e áulicos de Ricardo Coutinho reafirmaram de público a promessa de executar as obras complementares necessárias ao pleno funcionamento do aeroporto e à sua homologação. Não foi uma voz isolada. Nem duas nem três. Foram muitas. É bem verdade que só se pronunciavam quando havia cobrança. Enganaram a população. Trataram os cajazeirenses como um bando de mentecaptos. Mentiram. Até prazo estabeleceram! Mentiram sem a menor cerimônia. Nisso, os auxiliares de Ricardo foram competentes e ágeis... Falta pressa, todavia, para fazer uma cerca decente ou o balizamento noturno ou preparar as áreas de segurança de voos ou o pátio de estacionamento... Inacreditável. Isso acontece num governo que asfalta 400 km de rodovias! Um desrespeito a Cajazeiras.
Difícil imaginar que, no caso específico do aeroporto de Cajazeiras, Ricardo Coutinho vista a camisa do atraso. Gestor moderno, trabalhador incansável, muito bem avaliado entre os governadores do Brasil, causa estranheza o desprezo ao elementar princípio de priorizar a continuidade de obras públicas iniciadas e interrompidas. Um retrocesso. Volta ao passado, à velha forma de fazer política. Prática mesquinha que, aliás, jamais figurou no programa do Partido Socialista Brasileiro (PSB), o partido do governador.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Universidade: o sertão precisa, por Fernando Caldeira

Por Fernando Caldeira

Lembro-me bem da felicidade de uma cidade com a conquista do seu primeiro curso de medicina. Foi no dia 9 de maio de 2007 que o Conselho Universitário da Universidade Federal de Campina Grande (Consuni/UFCG) por maioria de 18 votos, decidiu que o novo curso de medicina daquela instituição ficaria na cidade de Cajazeiras. Era a realização do sonho de uma gente que aposta no desenvolvimento, via educação. Com razão o povo de Cajazeiras foi às ruas dar loas à boa nova!
É bom lembrar, entretanto, que dificilmente teríamos a conquista do curso de medicina, não fosse o desmembramento da Universidade Federal da Paraíba, em 09 de abril 2002, nascendo ali a UFCG. Lembro-me também que poucos eram os alunos dos campi do interior que aprovavam o desmembramento da UFPB. Achavam que seus diplomas perderiam valor e que os cursos perderiam qualidade. Ledo engano. O tempo tratou de mostrar o equívoco!
Pois bem, o desmembramento da UFPB e consequente surgimento da UFCG fez bem às duas instituições, a seus alunos, professores e funcionários. O número atual de alunos, de cursos, de professores mestres e doutores, e de funcionários, demonstra isso de forma cabal.
Agora, é hora de avançar. Consolidada a UFCG, está na hora do surgimento da Universidade Federal do Sertão (UFS), ou da Universidade Federal do Alto Piranhas (UFAP), ou da Universidade Federal do Alto Sertão Paraibano (UFASP), ou da Universidade Federal do Alto Sertão (UFAS), ou seja lá o nome que se queira dar à nova Instituição Federal de Ensino Superior Pública, da Paraíba.
Tal qual o desmembramento da UFPB, o da UFCG só fará bem a ela própria e a seu rebento sertanejo. Àquela pela maior condição de investimentos em cursos ministrados em Campina Grande. À Universidade que nasce, pelas exigências de qualificação cada vez maior de seu corpo docente, com o consequente surgimento de novos cursos, inclusive de pós-graduação e, logicamente, novos alunos e servidores.
São recursos novos e maiores que impulsionarão ainda mais o desenvolvimento regional de uma terra talhada na educação. E ligando esse vetor sócio-econômico característico de Cajazeiras a outro sonho seu, diria o Senador Cristovam Buarque, “A escola é o aeroporto para o futuro.” Avaliem os ganhos com uma universidade do sertão!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Olá Dolores do Cartório a homologação do aeroporto depende de ti!


Sensacional! A homologação do aeroporto agora tá fácil, meio caminho andado, é só Dolores do Cartório querer e como ela ama Cajazeiras, tá facinho, facinho!
Parece brincadeira do blog, mas é verdade, pelo menos na boca do abalizado ex-senador e atual secretário de Infraestrutura do Estado, Efraim Moraes (DEM), que em entrevista à TV Diário do Sertão afirmou, sem titubear, que  a falta de escritura da área do aeroporto “é a grande dificuldade”, ei Dolores, tá escutando? Se é só isto, Ave Maria, é uma maravilha! Pois é, segundo o ex-senador Efraim “o aeroporto de Cajazeiras, por incrível que pareça, não existe, esta é a pendência que mais nos cobram, mas a escritura é principal preocupação do governo do estado”.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Fotos de garota de 15 anos nua vazam no WhatsApp e namorado pode ser preso

O responsável pela divulgação das imagens no WhatsApp será preso, já que se trata de um crime cibernético.Uma garota de 15 anos, que mora na cidade de Pombal, teve suas fotos íntimas divulgadas no WhatsApp, na semana passada.  O ex-namorado da garota está sendo investigado pela Polícia Civil, ele é o principal suspeito de ter divulgado as imagens nas redes sociais.
Fotos de garota de 15 anos nua vazam no WhatsApp e namorado pode ser preso

Imagem vazou no Whatsap (Foto: Ilustrativa)
Segundo o delegado, o inquérito policial deverá ser concluído nos próximos 30 dias, e o responsável pela divulgação das imagens será preso, já que se trata de um crime cibernético.
Tratamento psicológico
A estudante de psicologia, Kamilla Pires declarou que as redes sociais estão se tornando um risco nos dias atuais. “A internet está deixando vários jovens dependentes, e acaba se tornando um risco para as pessoas. Muitos jovens estão usando internet de forma errada, e em alguns casos, eles acabam violando a própria intimidade”, disse.

 
             Em outras cidades do Sertão. fotos de adolescentes também se espalharam no WhatsApp (Foto: Ilustrativa)
De acordo com informações da Polícia, a jovem procurou a delegacia de Pombal, para prestar depoimento sobre o caso, já que as imagens circulam em vários aparelhos celulares e no Facebook. “Ela denunciou o acusado, que provavelmente é um amigo ou um ex-namorado. O suspeito postou as fotos dela nua no aplicativo WhatsApp e estas imagens se espalharam nas redes sociais”, disse o Delegado Dr. Sylvio Rabello.


DESCASO DO GOVERNADOR IMPEDE FUNCIONAMENTO DO AEROPORTO.

Com o Aeroporto Regional de Cajazeiras, a cidade pode deixar de ser um polo de desenvolvimento do Estado para se transformar em um polo de desenvolvimento do Nordeste.” - Governador Ricardo Coutinho no Dia da Cidade. 22 de agosto de 2013, tentando enganar os bestas... 
 REALIDADE HOJE 3 DE DEZEMBRO DE 2013... Em entrevista concedida a rádio CBN, nesta segunda-feira (02), o secretário-executivo da Secretaria Nacional de Aviação Civil – Nelson Negreiros Filho, que cuida diretamente dos assuntos relacionados a aeroportos em todo país, relatou mais um capítulo da leniência e do descaso do governador Ricardo Coutinho, com relação ao projeto, desejado pelos sertanejos, de verem o aeroporto regional de Cajazeiras funcionando plenamente e sendo rota de vôos comerciais. Nelson Negreiros foi claro ao informar que, até agora, nada foi feito pelo governo do Estado no sentido regularizar o referido aeródromo – “ainda não foi solicitado pelo governo da Paraíba, à secretaria de aviação civil, a delegação de operações e exploração do aeroporto”, disse Negreiros. O Secretário-executivo também fez referência ao empenho de uma emenda, de autoria do senador Vital Filho, no valor de R$ – 1.200,000, 00 (Hum Milhão e Duzentos Mil reais), destinados a modernização da infra-estrutura do aeroporto Regional de Cajazeiras. O aeroporto Regional de Cajazeiras foi praticamente concluído, no ano de 2010, no governo José Maranhão, faltando o cercamento da moderna pista e obras complementares de aterramento das laterais da pista de pouso, esta última ação apontada só recentemente e em fase de execução pelo atual governo Ricardo. A maior preocupação dos cajazeirenses e sertanejos é que, enquanto as ações relacionadas ao aeroporto de Cajazeiras andam a passo de tartaruga, o município de Patos deu um passo gigantesco nessa área, ao conseguir incluir a modernização de seu aeroporto no PAC2 e já está definindo vôos regulares, o que deixa Cajazeiras imprensada entre os aeroportos de Juazeiro do Norte e, agora Patos praticamente inviabilizando a autorização de novas rotas. 
 Referências: Secon do Governo da Paraíba e Blog do Adjamilton.

Eu curto diariamente este blog!

sábado, 30 de novembro de 2013

Radiodifusores cajazeirenses participam do Fala Nordeste

Fala Nordeste é um evento que reúne os radiodifusores de todo o Nordeste, este ano foi em  Fortaleza
Prefeito Roberto Cláudio.
senador Eunício Oliveira
 Paula, Robson, Zé Antonio, Ildinete e Zé Cavalcante
Recebendo das mãos de Carmem Lucia, vive presidente da Acert, certificado do Fala Nordeste
O radialista cajazeirense Evandro Nogueira, radialista da Radio Verdes Mares, com o colega Rubens Brasil
Encerramento do Fala Nordeste, com os amigos da Radio Vale do Sabugi Cleidia e Nestor, de Santa Luzia e o presidente da Acert Edilmar Noroes



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

INFORMATIVO DA AC3 (Nº 03 - novembro/2013)

 Ampla mobilização para a Audiência Pública

Ampla Programação foi desenvolvida no decorrer de toda semana passada, por parte de Comissão com representação da AC3, Câmara Municipal, MAC, Clube Campestre e Maçonaria, em torno da mobilização com foco na Audiência Pública sobre a Universidade Federal do Sertão. Referido Evento da Câmara Municipal, será realizado dentro da Programação dos 10 anos da AC3 no Sesquicentenário de Cajazeiras, em parceria com a AC2B, Campestre, MAC e apoio da Prefeitura Municipal. Terá como local, o Campestre, no próximo sábado (30/11) às 19h30min. Logo depois, Confraternização dos 10 anos da AC3, no mesmo Sodalício, com animação do Grupo Five Bands de Uiraúna.


    Reuniões com segmentos representativos e comunicação massiva  
A Comissão participou inicialmente na terça da semana passada, de reunião na Câmara Municipal com todos os vereadores e depois conversa com a Prefeita, aprofundando as razões da causa, que visa atender e fortalecer o Ensino Universitário de toda uma região interiorana, abrangendo os Estados da Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco, condizente com a Política Nacional de descentralização da Educação Superior. Enalteceu que resgata um debate que foi iniciado há quatro anos e gerou um  Projeto consistente elaborado pela equipe do saudoso paraibano, Linaldo Cavalcante, precursor da interiorização do Ensino Superior, como instrumento para equilibrar as desigualdades regionais. Também foi colocada a importância deste Projeto ser atualizado, com as lições do Cariri, que em tão pouco tempo conseguiu a sonhada Universidade Federal do Cariri e principalmente incorporando medidas para superar preocupações da comunidade acadêmica, reclamos da Sociedade Civil Organizada e suporte Institucional, bem como respaldo dos políticos votados na Região, comprometidos com a superação dos desafios do Ensino Superior da Região. Dentro deste contexto, a necessidade da participação de todos os segmentos, principalmente da Academia. Neste linha, foi também estabelecido diálogo com rotarianos, integrantes da nova Loja Maçônica de Cajazeiras e o Demolay de Cajazeiras, premiados em nível nacional pelo trabalho diferenciado junto com os Maçons de Cajazeiras. 
Referida Programação teve continuidade na sexta, com uma reunião no Campus da UFCG com a participação do Diretor Professor Cezário, contribuindo  com a consolidação da agenda da Audiência Pública, no sentido de gerar um dialogo construtivo. Foi encerrada à noite, com um contato com o Presidente do Campestre, Eduardo Coelho, resultando num  entendimento com a AC3, a fim do Evento primar pela qualidade, constituindo-se em mais uma noite consequente e inesquecível.

Oportunidade para retomada de diálogo construtivo.

PORTANTO, NO PRÓXIMO SÁBADO, NO CAMPESTRE ÀS 19h30min, VAMOS RETOMAR O DIÁLOGO CONSTRUTIVO, PARA DARMOS UM SALTO QUANTITATIVO E QUALITATIVO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR DAS REGIÕES DO ALTO PIRANHAS, VALES - DO PIANCÓ E SALGADO, BEM COMO O CARIRI E ARARIPE. 

                     Fortaleza, 26 de novembro de 2013
                           Josias Farias Neto
                Diretor de Políticas Públicas da AC3

sábado, 19 de outubro de 2013

Outubro Rosa com caminhada pelas ruas da cidade

Uma caminhada com objetivo de conscientizar a sociedade cajazeirense para o câncer de mama e colo de útero.
A caminhada faz parte da programação da campanha “Outubro Rosa” que é uma parceria entre a sociedade civil e o governo municipal. O evento teve concentração em frente à Prefeitura Municipal encerrando na Policlínica onde ocorreu o abraço simbólico de todos os participantes.


domingo, 29 de setembro de 2013

Político deve ganhar igual a professor, diz vereadora eleita após vídeo na web

Depois de ficar conhecida nacionalmente por um vídeo no YouTube em que aparece constrangendo políticos, a professora Amanda Gurgel (PSTU-RN) foi eleita a vereadora mais bem votada da história de Natal, no Rio Grande Norte, com 33 mil votos. Seis meses depois de assumir o mandato, ela avalia como “positiva” a oportunidade de “estar vigilante para a população” na Câmara Municipal, mas não tem receio de dizer que se sentia mais importante para a sociedade como professora.




Em entrevista ao iG , a agora vereadora conta sobre os dilemas de pertencer à classe política, sem poupar os colegas. “Toda tragédia na vida das pessoas é elaborada e produzida dentro do Parlamento”. Na opinião de Amanda, os vereadores deveriam receber o salário equivalente ao de um professor de ensino público. “Nossa defesa é que um vereador receba o mesmo salário de um professor. Assim, se o vereador quisesse ganhar um salário de R$ 15 mil (atual remuneração dos vereadores de Natal), também deveria aumentar o salário de professor de R$ 1.300 para R$15 mil. Aqui na nossa cidade nem sequer o piso é cumprido”, argumentou.




Divulgação
"Políticos estão preocupados em fazer projetos que vão beneficiar empresários", diz Amanda

A professora ainda compara as manifestações brasileiras de junho com o sucesso do vídeo, que a levou a se candidatar. “(Naquela época) já havia uma situação limite. A própria repercussão do meu vídeo já demonstrava isso. Ali houve enfrentamento de uma pessoa contra deputados. As pessoas acharam aquilo o máximo porque era uma pessoa comum colocando o dedo na cara de um político”, reflete.
Leia abaixo a entrevista na íntegra:
iG - Um ano após a eleição, como você avalia sua participação na política?
Amanda Gurgel - Na verdade, agora estou vendo a política de outro ângulo, desde antes eu participava de movimento estudantil, sempre fui ativista, estive antenada com a questão política na cidade Mas como vereadora consegui ver coisas por um ângulo diferente. Dentro da Câmara de Vereadores, os debates que são feitos quase nunca interessam para a população e, quando são, a posição majoritária na Câmara sempre é contrária aos interesses da população. Como hoje em que aprovamos um projeto de empréstimo para a Prefeitura de Natal para pagar parte das obras da Copa. Cerca de R$ 40 milhões dessa dívida poderia ser investido em educação, transporte, saúde.
iG - Há dois anos, quando seu vídeo teve milhões de acesso, você disse que os políticos estavam se lixando para a educação, que as impossibilidades e limitações são feitas por eles mesmos. Continua pensando assim ou sua visão mudou?
Amanda Gurgel - Continuo pensando assim. Na verdade é como esse mesmo exemplo que acabei de dar. Os políticos estão preocupados em fazer projetos que vão beneficiar empresários, beneficiar empreiteiras. Se for licitação para transporte público, é pra beneficiar essas empresas de transporte. E, diretamente, deixam de destinar recursos para educação. Aqui na cidade são 35 mil crianças fora da creche. Existe um projeto de execução de 21 creches. Ainda não foi construída nenhuma. Já vai fazer um ano deste novo governo. Mas, mesmo após esse descaso, conseguimos ampliar na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 25% para 30% o investimento em educação pública. Isso só foi possível no auge das manifestações que clamavam por melhorias na educação. Ai os vereadores aprovaram.
iG – Também na época em que ficou famosa, você recebeu convites para se candidatar, mas afirmava que não sabia se era isso o que queria para sua vida? O que você agora? Pretende seguir na política ou se arrepende?
Amanda Gurgel - Na verdade para minha vida, se for por uma questão pessoal, de interesse próprio, não tinha esse projeto de ser vereadora ou de ocupar de qualquer cargo público. O que aconteceu é que houve um convencimento público. A forma de fazer política nessas instituições, do parlamento, enquanto for desse jeito, a vida das pessoas pode melhorar pouco. A partir disso, nosso partido tem obrigação de participar. Por enquanto estou ainda disponibilizando meu nome. Não sei até quando. Do ponto de vista pessoal, acho que está sendo uma experiência muito importante. Do ponto de vista político, por enquanto, estou (vereadora).
iG – Você se sentia mais importante naquela época, como professora, ou agora, como política?
Amanda Gurgel - Eu me sinto mais importante como professora, mas a vantagem de ser vereadora é que consigo viabilizar muitos temas que vão além da educação, mas da cidade também, do transporte, não apenas dos professores e dos estudantes. Com essa atividade, tenho oportunidade de cobrar, fazer denúncias, estar vigilante para todos os problemas, questões de saúde, de transporte. Então, assim, desse ponto de vista é importante o mandato por isso. Mas do ponto de vista social, não tenho dúvida que era mais importante como professora.
iG – Você se constrange em ganhar agora um salário de R$ 15 mil por mês já que foi sua fala sobre os baixos salários do professor em Natal que também deram visibilidade ao vídeo na ocasião? É um incomodo para você?
Amanda Gurgel - Eu Já tinha falado sobre isso desde a época da campanha. Não utilizo (o salário) para minha própria vida. Continuo utilizando o equivalente ao salário de professor. O restante do salário é destinado ao partido, que destina isso para muitas necessidades, como para trabalhos dos movimentos sociais. E, na verdade, é uma questão de princípio do meu partido. Todas as pessoas, todos que são candidatos, tem essa mesma obrigação.
iG – Você acha que os outros vereadores deveriam receber salários menores?
Amanda Gurgel - Com certeza. Nossa defesa é que vereador receba o mesmo salário de um professor. Assim, se o vereador quisesse ganhar um salário de R$ 15 mil, também deveria aumentar o salário de professor de R$ 1.300 para R$15 mil. Aqui na nossa cidade nem sequer o piso é cumprido. Infelizmente não é possível (entrar com projeto para vincular salário dos vereadores ao dos professores) porque pelo registrado na Lei Orgânica, um vereador não pode legislar sobre o próprio salario, a menos que mudasse a Lei Orgânica, mas é um esforço em vão. Não vou conseguir coletar as assinaturas necessárias. Seria um tempo que deixaria de dedicar à educação, ao Passe Livre, à vida da população. E as pessoas não estão se mobilizando com isso,
iG – O que mudou na sua vida pessoal depois da eleição? Você ainda anda de ônibus por exemplo?
Amanda Gurgel - Era impossível conciliar a atividade parlamentar usando ônibus. É impossível ir em mais de duas ou três reuniões em um dia de ônibus. Então disponho de um carro por conta do mandato e me locomovo nesse carro.
iG – Que projetos você destaca dos quais propôs nesse início de mandato?
Amanda Gurgel - Além da aprovação dos 30% dos recursos para educação, a gente também elaborou o projeto do Passe Livre após as manifestações, que garante Passe Livre para estudantes aqui na cidade e vai à votação provavelmente na semana que vem. A juventude já está fazendo pressão nos vereadores, de gabinete em gabinete. Se esse projeto for aprovado, entrará para a história do município. É um marco importante.




Divulgação
"Do ponto de vista social, não tenho dúvida que eu era mais importante como professora"

iG – Aliás, sobre as manifestações, você participou em algumas delas e acabou vaiada por levar a bandeira do seu partido. Como você reagiu a isso?
Amanda Gurgel - Participei de todos os protestos e levei sempre a bandeira do meu partido. Teve um, é verdade, em que todas as bandeiras foram rechaçadas. Nós tivemos que dizer que nosso partido sempre esteve nas ruas, desde quando eram 100, 200 pessoas, até o de 10 mil pessoas. Mas entendemos essa rejeição. Concordamos com essa rejeição porque achamos que são contra os partidos políticos tradicionais, que são responsáveis pela tragédia na vida das pessoas. As pessoas perceberam a diferença entre o meu parido, revolucionário, socialista, dentro do próprio debate. Nas manifestações essas opiniões foram sendo revistas. Aqui na minha cidade, varias pessoas que estavam contra os partidos estão no PSTU. Estão vendo que o PSTU defende os trabalhadores e a juventude.
iG – Como avalia essa repulsa a partidos políticos?
Amanda Gurgel - A gente já vinha fazendo avaliação, já havia uma situação limite. A própria situação do meu vídeo já demonstrava isso. Ali ouve enfrentamento de uma pessoa contra deputados. As pessoas acharam aquilo o máximo porque era uma pessoa comum colocando o dedo na cara de um político. Achamos isso (manifestações) positivo. A nossa opinião é que toda tragédia na vida das pessoas é elaborada e produzida dentro do parlamento. Nós achamos que é positivo. Agora fazemos questão de participar das manifestações usando nossas bandeiras, nossos cartazes para que pessoas saibam e reconheçam nossa diferença.
iG – Sentiu algum preconceito imediato da população ao passar para o lado da política?
Amanda Gurgel - Não, até agora não percebi esse tipo de reação. A minha atuação é de denúncia dos problemas dentro da Câmara e isso reflete dentro da sociedade. As pessoas estão aceitando muito bem.
iG – O que vai fazer se não continuar na política? Vai voltar a ser professora?

Amanda Gurgel - Se eu entender que tenho que deixar de disputar espaço na política, pretendo, com certeza, voltar a dar aula .



AUTORIZADA: a retomada da obra da transposição em Mauriti (CE) e em São José de Piranhas (PB)


O Ministério da Integração Nacional assinou o último contrato das obras complementares ao Projeto de Integração do Rio São Francisco; segundo o secretário de Infraestrutura Hídrica, Francisco Teixeira, “os dois únicos trechos que apresentavam problemas foram retomados”, disse ele referindo-se ao de Mauriti (CE) e de São José de Piranhas (PB); a proposta vencedora da licitação foi apresentada pela empresa Queiroz Galvão, a um custo de R$ 587,5 milhões


          Brasília – O Ministério da Integração Nacional assinou hoje (27) o último contrato das obras complementares ao Projeto de Integração do Rio São Francisco. Segundo o secretário de Infraestrutura Hídrica, Francisco Teixeira, “os dois únicos trechos que apresentavam problemas foram retomados”, disse ele referindo-se ao de Mauriti (CE) e de São José de Piranhas (PB). 
          A proposta vencedora da licitação foi apresentada pela empresa Queiróz Galvão, a um custo de R$ 587,5 milhões. “A assinatura do contrato faz com que, agora, todas as frentes da obra sejam remobilizadas”, disse o secretário. 
          De acordo com Teixeira, o trecho de Mauriti teve uma primeira paralisação no final de 2011, depois foi retomado no início de 2012, mas acabou sendo suspenso novamente porque era tocado pela Construtora Delta, empresa envolvida em escândalo com o contraventor Carlinhos Cachoeira. 
         “A Delta até que vinha trabalhando de forma adequada. Mas, devido aos problemas, a Controladoria Geral da União e ministério acharam por bem não fazer o aditivo solicitado por ela. A empresa começava a demonstrar incapacidade para seguir com a obra e apresentou problemas de inadimplência”, disse à Agência Brasil o secretário. 
         No trecho de São José de Piranhas, a obra nem começou, informou Teixeira. “O trecho sequer foi iniciado pelo consórcio na época. Tivemos muitas dificuldades em negociar com eles, que pediam aditivos de mais de 25%. Achamos, portanto, melhor não seguir com o contrato, que acabou rescindido”, disse. 
secretário. 
        Segundo ele, os dois trechos paralisados atrasaram a obra “em pelo menos mais um ano”. Agora, o ministério pretende concluí-la “até o final de 2015”. O secretário disse não ter estimativas sobre o aumento de custos provocados por atrasos nas obras.
secretário. 
        O Projeto de Integração do Rio São Francisco faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal. O ministério estima que, além de promover inclusão social, o empreendimento garantirá segurança hídrica a mais de 12 milhões de pessoas em 390 cidades do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Fonte: Agência Brasil.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A visita de Chico Rolim a Dona Maria de Zuca Leite!

Postado originalmente em 4/11/2011
A casa de Dona Maria fica antes de chegar na cidade de Cachoeira dos Índios vindo de Cajazeiras. Ela é filha de Zuca Leite que teve mais de dez filhos entre eles o Dr. Epitácio que foi prefeito tanto de Cachoeira dos Índios como várias vezes de Cajazeiras, além de deputado e secretário de estado. A avô materna de papai, Dona Lulu era irmã de Dona Zazara, mãe de Zuca Leite. Portanto Dona Maria é prima segunda de papai.
Ao ver o carro entrar Dona Maria vem ver que são os visitantes.
Ao ver que é papai, deseja logo as boas vindas.
Fica emocionada com a visita inesperada do primo.
Segundo papai já faziam uns quarenta anos que não se viam.
 Dona Maria vaí fazer no próximo dia 20 de janeiro, 91 anos de idade, mas a saúde está perfeita, salvo sua audição que requer uso de aparelhos.
Feliz convida papai para entrar.
 Ela lembra o falecimento do seu cunhado Capitão Belmonte (Pedro Belmont Filho) casado com a Salete com que teve os filhos Félix, Edna e Camila.
Das filhas de Zuca Leite, Salete era uma das mais próximas de papai. Ele relembra vários fatos da época da juventude.
Dona Maria apontando para o seu santuário fala que ontem rezou muito pela alma do cunhado.
Papai indaga pelo Dr. Chico, filho único de Dona Maria e odontólogo na cidade.


O consultório:
Ao saber da visita, Dr. Chico vem de imediato ao encontro de papai.
Supreso e feliz com  a visita, pergunta pra papai a idade e ouve como resposta que ele é mais novo do que a Dona Maria exatamente dois anos e dez dias.
E chegou a hora da despedida, papai realizado ao rever pessoas tão caras!