sábado, 30 de abril de 2011

Polícia investiga comerciante que abriu 'locadora de mulheres' na PB


Estabelecimento funcionou em Cajazeiras e chamou atenção da população.
Dona do local oferecia mulheres em uma espécie de cardápio, diz delegado.

Glauco AraújoDo G1, em São Paulo


A Polícia Civil da Paraíba investiga uma comerciante que abriu um estabelecimento chamado "Locadora de Mulheres", na cidade de Cajazeiras (PB), que fica a cerca de 500 quilômetros de João Pessoa. Ela é suspeita de praticar o crime de rufianismo, que é a exploração de terceiros para a prostituição.
O inquérito policial foi instaurado pela delegada Cristiane Batista, atendendo a pedido do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Eduardo Varandas Araruna. "Recebi a documentação na quarta-feira (20), antes do feriado e já fiz a Portaria no mesmo dia para iniciar a investigação. Fizemos algumas diligências, mas ainda não ouvimos as testemunhas". A delegada tem 30 dias para concluir a investigação.
Segundo a polícia, a comerciante seria dona de um bar chamado "Brega e Chik", que funcionou no mesmo local onde foi aberta a "Locadora de Mulheres". A natureza dos dois estabelecimentos era a mesma, de acordo com Gilson de Jesus Teles, delegado regional de Cajazeiras. "Ela disponibilizava uma espécie de cardápio de mulheres, com cerca de cinco mulheres. O bar não tinha quartos, então, quem ficasse interessado por elas, entraria em contato com a comerciante e ela faria a intermediação do encontro. O cliente iria com a garota para um motel na região."
De acordo com o delegado geral de polícia da Paraíba, Pedro Severiano, a "Locadora de Mulheres" teria sido inaugurada em 25 de março e fechada no dia seguinte após comoção provocada pelos moradores da região. "Isso tem de ser investigado. A prática de rufianismo é até comum e existe em todos os lugares, mas essa mulher precisa ser investigada."
"Dona virou evangélica"
Após o fechamento da "Locadora de Mulheres", a dona do estabelecimento teria se tornado religiosa. "Ela parece que desistiu do negócio e se tornou evangélica. Agora, precisamos saber se o bar que ela tinha já funcionava com esse objetivo da prática de rufianismo e se ela continua a atuar na área em outro local", disse Severiano.
A Prefeitura Municipal de Cajazeiras informou que cancelou a expedição do alvará de funcionamento do estabelecimento, ainda registrado como "Brega e Chik".
O procurador-chefe do MPT  também encaminhou o problema à Procuradoria do Trabalho no Município de Patos (PB), responsável pela jurisdição de Cajazeiras. “Não obstante a legislação brasileira não proibir a auto-prostituição voluntária de adultos, é considerada ato criminoso a exploração da prostituição em proveito de outrem, conforme definido nos artigos 227 a 230 do Código Penal brasileiro”, disse Varandas.
Além da polícia e PTM de Patos, o procurador-chefe do Trabalho comunicou o fato à Promotoria de Justiça de Cajazeiras para acompanhar o caso.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Irregularidades no Hospital de Cajazeiras rende processo contra a Prefeitura

Problemas foram detectados desde 2009

A Prefeitura de Cajazeiras terá de responder pelas irregularidades encontradas pelo Ministério Público da Paraíba referente ao Hospital Regional localizado da cidade.
A ação, que tramita na 4ª Vara da Comarca de Cajazeiras, solicita ao juiz que seja deferida a medida liminar e que a Prefeitura seja condenada a corrigir, o mais rápido possível, as irregularidades constatadas desde 2009 pelos Conselhos Regionais de Medicina e Enfermagem (CRM e Coren, respectivamente) e pela Vigilância Sanitária no hospital.
Segundo o promotor de Justiça da Saúde, Ricardo Alex Almeida Lins, vários setores do Hospital Regional apresentam irregularidades graves, como a sala de emergência, pré-parto e parto cirúrgico e normal; a Central de Material Esterilizado, a unidade de recuperação pré-anestésica, UTI, laboratório de análises clínicas, enfermarias e áreas de internação.


O MP também constatou a falta de profissionais de enfermagem e de médicos plantonistas, além da não existência de uma comissão de controle de infecção hospitalar.
Nos últimos dois anos, a Promotoria de Justiça da Saúde teria realizado audiências com os gestores para falar sobre as irregularidades, no entanto as providências tomadas não foram suficientes para resolver o problema.
“Percebe-se, a omissão da Prefeitura de Cajazeiras no cumprimento das determinações dos orgãos fiscalizatórios, porquanto foram feitas inúmeras inspeções e em todas foi constatada a não-conformidade dos serviços de saúde no referido estabelecimento. Diante desse quadro, é necessária a intervenção do Poder Judiciário para fazer com que o Município de Cajazeiras cumpra seu dever, regularizando o sistema de saúde, de forma a garantir o direito individual indisponível à vida e à saúde”, argumentou Lins.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Reunião AC2B Brasilia




Conjunto musical "Los Bembens" formado por Cajazeirenses que moram em Brasília.


Pedro Neto encantado com a cantora Revelação Socorro Moreira
exercita seus dotes de fotógrafo
contagiando o irmão Zé Gonçalves e o Lavôr
O diretor Sales Fernandes falando ao vivo
no Programa Josemar de Aquino da Difusora Rádio Cajazeiras
Socorro Moreira sauda a nova diretoria

Cantores do Tênis Clube




Iracema, Pereira Filho e família de Pedro Neto

O novo presidente Eduardo Pereira, Pereira Filho,
Sales Fernandes e Evaldo Pereira

Fernando; Nilton; Iracema e Pereira Filho.
























domingo, 24 de abril de 2011

Aloprados: Prefeitura de Cajazeiras destrói monumento histórico

A família do cajazeirense ficou indignada com o prefeito Léo Abreu (PSB) e com o superintendente da SCTRANS (Superintendência de Trânsito de Cajazeiras), Marcos Túlio





A homenagem ao mártir ficava localizada na Avenida Comandante Vital Rolim, centro de Cajazeiras. A Prefeitura de Cajazeiras destruiu esta semana o único monumento histórico da cidade, que homenageava o mártir João do Couto Cartaxo, que morreu defendendo a “Terra do Padre Rolim”, para construir uma rotatória no local.
A família do cajazeirense ficou indignada com o prefeito Léo Abreu (PSB) e com o superintendente da SCTRANS (Superintendência de Trânsito de Cajazeiras), Marcos Túlio. A homenagem ao mártir ficava localizada na Avenida Comandante Vital Rolim, centro de Cajazeiras.
Cartaxo foi assassinado com um tiro no peito quando defendia as terras de Cajazeiras. Segundo a representante da família Cartaxo, Maria Cartaxo Rocha (Dona Dadinha), 80 anos, o monumento foi construído com recursos próprios dos familiares. Ela definiu como falta de respeito do poder público com a família e com a cidade.
Sem explicação
O assunto vem causando muita polêmica e confusão na cidade, inclusive é motivo de revolta para os hitoriadores de Cajazeiras. O professor José Antonio definiu com um ato insano, pois, o monumento era um patrimônio histórico do povo de Cajazeiras. “Foi um crime contra a história de Cajazeiras, porque destruíram o monumento do único herói da cidade”, disse o historiador indignado.
Disparidades Políticas
Durante entrevista ao Portal Diário do Sertão, Dona Dadinha conta que a perseguição dos Abreus contra a família Cartaxo vem de muito longe. De acordo com ela, tudo começou quando um dos blocos onde hoje está localizado a Coca-Cola (próximo a Avenida Comandante Vital Rolim) recebeu o nome de seu pai. Ao entrar na prefeitura, o atual deputado estadual e então prefeito, Vituriano de Abreu, vendeu o prédio que levava o nome da família. “Ele mandou jogar a placa de bronze com o nome de meu pai no lixo, foi a primeira vez que fomos desrespeitados”, relata Dona Dadinha.
Em seguida, a família se reuniu e fez uma homenagem a João do Couto Cartaxo. Dessa vez uma placa foi posta na Praça da Igreja Nossa Senhora de Fátima e conforme Dona Dadinha a condecoração também foi arrancada e abandonada.
A família inconformada resolveu então que faria uma praça, com bancos e um monumento para guardar a memória do cajazeirense, na esperança de que desta vez os direitos fossem respeitados. “E agora, pela terceira vez, nossa família está passando pelo desconsolo de ver a Praça João do Couto Cartaxo, que foi construída por nós mesmos, ser destruída com o maior descaso”, contou emocionada a senhora Dadinha.
SCTRANS
Procurado pelo DS, o superintendente da SCTRANS fez alguns esclarecimentos acerca desta polêmica. Segundo ele, o trecho da Comandante Vital Rolim estava precisando muito de um serviço de rotatória para melhorar o tráfego.
Marcos Túlio garantiu que a família Cartaxo foi comunicada da demolição do monumento, através de Roberto Cartaxo. Ele disse que no projeto da rotatória vai ser feita uma homenagem ao defensor da cidade.
Objeções da Família
A família Cartaxo, em nome de Dona Dadinha esclareceu durante entrevista que não é contra o trabalho para a melhoria do trânsito em Cajazeiras, e que só está indignada pelo descaso mostrado para com a família e com a memória do homenageado.
Dona Dadinha fez questão de frisar que a família não concorda com qualquer projeto que envolva monumentos de João do Couto Cartaxo dentro de rotatória e avisa: “A prefeitura pode escolher um local e consultar a família, pois, nós vamos exigir a construção de uma nova praça com as mesmas condecorações”, ressaltou ela. Os Cartaxo ainda deixaram uma sugestão de local para que o monumento fosse erguido: o terreno em frente ao prédio da Associação Comercial.
O presidente da Câmara Municipal, Marcos Barros afirmou que está ciente da demolição do monumento, pois, um membro da família já havia comentado sobre o projeto da prefeitura. “O superintende do SCTRANS ficou de enviar o projeto a Câmara, mas já tinha adiantado que ninguém sairia prejudicado, pois a homenagem ao mártir seria mantida”, enfatizou o presidente.
Rita Bizerra, com Diário do Sertão

O insensato prefeito das Rodas

O retrato da insensatez
Cajazeiras o elegeu como uma opção inovadora. Mas o tempo, um verdadeiro demolidor de paradigmas, esmaeceu a imagem do jovem prefeito. Eleito deixou toda a esperança no bisaco da desesperança. Hoje, Leonid de Abreu é apenas o prefeito das rodas, nada fez a não ser construir rotatórias, até que o caótico trânsito cajazeirense precisa, mas só isto, prefeito! Vamos trabalhar, Cajazeiras precisa!
Num claro sinal de insensibilidade o prefeito na sua sofrível trajetória de prefeito das rodas, atingiu o ápice com a demolição do monumento que homenageava o mártir João do Couto Cartaxo.
"Foi um crime contra a história de Cajazeiras, porque destruíram o monumento do único herói da cidade", protestou o professor José Antonio que definiu com um ato insano, pois, o monumento era um patrimônio histórico do povo cajazeirense. Cajazeiras faz suas das palavras do nosso historiador.
Claudiomar Rolim - Blog o Último dos Moicanos

Protestos após destruição de monumento em Cajazeiras

FÁBIO BARBOSA: SEX, 22 DE ABRIL DE 2011 15:46


A homenagem ao mártir ficava localizada na Avenida Comandante Vital Rolim, centro de Cajazeiras.
A prefeitura de Cajazeiras destruiu esta semana o único monumneto histórico da cidade, que homenageava o mártir João do Couto Cartaxo, que morreu defendo a "Terra do Padre Rolim", para construir uma rotatória no local. A família do cajazeirense ficou indignada com o prefeito Léo Abreu (PSB) e com o superintendente da SCTRANS (Superintendência de Trânsito de Cajazeiras), Marcos Túlio. A homenagem ao mártir ficava localizada na Avenida Comandante Vital Rolim, centro de Cajazeiras.
Cartaxo foi assassinado com um tiro no peito quando defendia as terras de Cajazeiras. Segundo a representante da família Cartaxo, Maria Cartaxo Rocha (Dona Dadinha), 80 anos, o monumento foi construído com recursos próprios dos familiares. Ela definiu como falta de respeito do poder público com a família e com a cidade.
praca_cartaxo_048747123741
Sem explicação
O assunto vem causando muita polêmica e confusão na cidade, inclusive é motivo de revolta para os historiadores de Cajazeiras. O professor José Antônio definiu com um ato insano, pois, o monumento era um patrimônio histórico do povo de Cajazeiras. "Foi um crime contra a história de Cajazeiras, porque destruíram o monumento do único herói da cidade", disse o historiador indignado.
Disparidades Políticas
Durante entrevista ao Portal Diário do Sertão, Dona Dadinha conta que a perseguição dos Abreus contra a família Cartaxo vem de muito longe. De acordo com ela, tudo começou quando um dos blocos onde hoje está localizado a Coca-Cola (próximo a Avenida Comandante Vital Rolim) recebeu o nome de seu pai. Ao entrar na prefeitura, o atual deputado estadual e então prefeito, Vituriano de Abreu, vendeu o prédio que levava o nome da família. “Ele mandou jogar a placa de bronze com o nome de meu pai no lixo, foi a primeira vez que fomos desrespeitados”, relata Dona Dadinha.
Em seguida, a família se reuniu e fez uma homenagem a João do Couto Cartaxo. Dessa vez uma placa foi posta na Praça da Igreja Nossa Senhora de Fátima e conforme Dona Dadinha a condecoração também foi arrancada e abandonada.
A família inconformada resolveu então que faria uma praça, com bancos e um monumento para guardar a memória do cajazeirense, na esperança de que desta vez os direitos fossem respeitados. “E agora, pela terceira vez, nossa família está passando pelo desconsolo de ver a Praça João do Couto Cartaxo, que foi construída por nós mesmos, ser destruída com o maior descaso”, contou emocionada a senhora Dadinha.
SCTRANS
Procurado pelo DS, o superintendente da SCTRANS fez alguns esclarecimentos acerca desta polêmica. Segundo ele, o trecho da Comandante Vital Rolim estava precisando muito de um serviço de rotatória para melhorar o tráfego.
Marcos Túlio garantiu que a família Cartaxo foi comunicada da demolição do monumento, através de Roberto Cartaxo. Ele disse que no projeto da rotatória vai ser feita uma homenagem ao defensor da cidade.
Objeções da Família
A família Cartaxo, em nome de Dona Dadinha esclareceu durante entrevista que não é contra o trabalho para a melhoria do trânsito em Cajazeiras, e que só está indignada pelo descaso mostrado para com a família e com a memória do homenageado.
Dona Dadinha fez questão de frisar que a família não concorda com qualquer projeto que envolva monumentos de João do Couto Cartaxo dentro de rotatória e avisa: “A prefeitura pode escolher um local e consultar a família, pois, nós vamos exigir a construção de uma nova praça com as mesmas condecorações”, ressaltou ela. Os Cartaxo ainda deixaram uma sugestão de local para que o monumento fosse erguido: o terreno em frente ao prédio da Associação Comercial.
Poder Legislativo
O presidente da Câmara Municipal, o democrata Marcos Barros afirmou que esta ciente da demolição do monumento, pois, um membro da família já havia comentado sobre o projeto da prefeitura. "O superintende do SCTRANS ficou de enviar o projeto a câmara, mas já tinha adiantado que ninguém sairia prejudicado, pois a homenagem ao mártir e seria mantida", enfatizou o presidente.
Confira o vídeo do portal Diário do Sertão:

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Depois da “locadora de mulher”, Cajazeiras inaugura em maio “A Casa das Primas”

Da Redação com informações do Sousa em Foco
Um novo empreendimento será inaugurado em Cajazeiras e vai causar muita polêmica. Trata-se da casa de drinks “A Casa das Primas”. O empreendimento é do cabelereiro Wanderley.
O empresário disse que estará trazendo para a “Terra do Padre Rolim” uma novidade que já existe em várias capitais do Nordeste. Com mulheres lindas, com perfil de capa de revista, assim afirmou Wanderley.
A Casa das Primas, ao contrario da “Locadora de Mulher”, funcionará em uma chácara na zona rural de Cajazeiras, o empresário ainda não revelou o local.
Segundo Wanderley, diferente de Carla, a proprietária da Locadora de Mulher, os clientes irão até a casa de drinks e lá é que escolherão as garotas. Quanto ao valor, não se sabe ainda quanto será cobrado.
Wanderley informou que suas “primas” são todas maiores de idade, entre 18 e 25 anos.
“São mulheres de alto nível. Todas profissionais do sexo”.
A inauguração do novo empreendimento deverá acontecer no mês de maio e terá a participação de várias atrações.
Fonte: Click PB

segunda-feira, 4 de abril de 2011

AC2B - os preparativos da posse da nova diretoria dia 23 de Abril 2011, em Brasilia - DF. Tatico Alves será homenageado!

AC2B ULTIMA PREPARATIVOS PARA POSSE DA NOVA DIRETORIA DIA 23 DE ABRIL EM BRASÍLIA.

A AC2B- Associação dos Cajazeirenses e Cajazeiradosresidentes em Brasília, está ultimando os preparativos para a Solenidade de Posse na nova Diretoria que acontecerá no próximo dia 23 de Abril na capital Federal.
Pereira Filho, Eduardo Pereira e Bira di Assis, diretores da AC2B


O novo Presidente da Entidade é o Cajazeirense Eduardo Pereira, que substituirá Ubiratan de Assis (Bira), que foi eleito o novo Diretor Cultural da Associação e que tem ao lado de outros Cajazeirados e Cajazeirenses da Gema na composição da Diretoria, dois Diretores que irão estabelecer o elo entre a AC2B, João Pessoa, capital do estado e Cajazeiras, cidade mãe; Carlos Alberto Montenegro (Beto) reeleito Diretor de Relações Públicas e o novo Diretor de Comunicação; o Radialista Sales Fernandes, repórter da Rede Paraíba de Comunicação da Rádio Paraíba 101,7 FM de João Pessoa e ainda Correspondente na capital das emissoras; Difusora Rádio Cajazeiras AM e Patamuté FM de Cajazeiras.

Sales Fernandes, João de Manezin e Beto Montenegro

A exemplo da posse da primeira Diretoria, que teve à frente o Teatrólogo Ubiratan Assis e que homenageouJoão de Manezim, a nova Diretoria vai Homenagear desta feita a Imprensa Cajazeirense, na pessoa do Irreverente Comunicador da Difusora Rádio Cajazeiras – A pioneira – o Radialista Francisco Alves, TATICO – o Mução do Rádio Cajazeirense, um misto de Artista Popular, Locutor Animador Cultural e Esportivo, e que no próximo ano completa 35 anos de serviços prestados a Radiofonia Cajazeirense.

O nosso Tatico, grande artista cajazeirense

Tático que iniciou sua carreira ainda muito jovem, em 1971 como aprendiz de Operador de Áudio da Rádio Alto Piranhas, pelas mãos do seu tio de saudosa memória o Poeta e Repentista Popular e ex-vereador Cajazeirense, conhecido popularmente como Expedito Sobrinho.

Tatico que mesmo tendo passado por outras experiências de Rádio em Várzea Alegre no vizinho estado do Ceará, onde estreou em 1978 como Locutor Apresentador e Narrador Esportivo na emissora Rádio Vale do Salgado, e ainda com passagem por emissoras da cidade de Sousa, dedicou e exerce atualmente à sua Profissão de Radialista e Animador Cultural , bem como Narrador Esportivo, como muito esmero e dedicação na nossa Difusora Rádio Cajazeiras AM – a nossa querida PIONEIRA a Globo do Sertão Paraibano, hoje inclusive graças a WEB, sintonizada no mundo inteiro, onde ele apresenta diariamente três Programas; o primeiro abrindo a Programação da Rádio pela madrugada à partir da 04 e 30 da manhã o Bom Dia Nordeste, as 11:30 – Antena Esportiva além de narrar Partidas de Futebol, como torcedor Roxo do Atlético Cajazeirense de Desporto, ele se revela com toda a sua irreverência como Rádio Ator e Humorista nas tardes da Difusora das 16 às 18 e 30 horas com o famoso Forró no Varadão.

domingo, 3 de abril de 2011

A locadora de mulheres

A notícia é alardeada como um grande feito: a cidade ganhará uma locadora de mulheres. Com a mesma simplicidade com que se anuncia a abertura de um novo supermercado, de uma nova loja de eletrodomésticos, de uma nova agência lotérica, se propagandeia que mulheres estarão expostas em vitrines e serão comercializadas a partir de sua cotação no mercado. Homens ávidos por sexo e prazeres fugazes farão fila para arrematar ou leiloar aquelas que irão apetecer seus apetites.

No cardápio da locadora, mulheres ainda meninas, no desabrochar de suas existências que, como derradeira alternativa de sobrevivência, encontram a prostituição. São meninas oriundas de nossas muitas periferias. Periferias urbanas, periferias educacionais, periferias rurais. Jovens que abortaram sonhos de uma vida decente e encontraram no comércio do corpo a derradeira alternativa de vida. Meninas que ontem largaram as bonecas e hoje sonham com o mundo cor de rosa que o fascínio do consumo e da publicidade oferece como possibilidade para todos.

A locadora de mulheres, por mais convincentes que sejam os argumentos ao seu favor, tem como marca característica, a exploração do corpo humano, travestido em mercadoria. Assume a configuração de indignação na mesma proporção do trabalho escravo, da exploração da mão de obra infantil, do preconceito étnico. Mulheres que, agenciadas por cafetinas, estabelecem um preço para seu corpo.

Relações afetivas são negligenciadas. Tudo é aquilatado por uma tabela de mercado que se estabelece a partir de critérios como beleza, juventude, performance. A dignidade humana é assolada como um vendaval que sopra violentamente as folhas secas do verão. Não existe autonomia, sequer, para definir qual vai ser o preço que cada uma irá estabelecer. A palavra final cabe a quem teve a brilhante idéia de organizar o negócio. Todas estão atreladas a um contrato, nada oficial, de subserviência e dependência a uma cafetina que, em tom de inocência disfarçada, diz estar prestando um serviço social relevante.

Os argumentos de que a mulher deve ter autonomia, inclusive, para usar seu corpo como convier, não se justificam nessa situação. As mulheres que compõem o cardápio da locadora estão expostas a mais degradante das condições de humanidade. A elas é negado o direito inalienável de estabelecer, de forma autônoma e independente, uma relação afetiva que lhe seja proporcionadora de prazer, de valorização de laços afetivos, de construção de uma convivência promotora de crescimento político, afetivo, intelectual. Todas estão convertidas em mercadorias arrematadas pelos preços estabelecidos previamente. São relações fugazes que nada constroem. Apenas destroem dignidades.

Mas a cidade é farta nesses episódios. Não muito distante está a tentativa de laurear com o título de cidadania uma das mais célebres cafetinas da região. É necessário que não nos distanciemos do foco central que deve mover a existência humana: a dignidade plena que é a única possibilidade real de continuarmos humanos.
Fonte: Diário do Sertão   c/ Gazeta do Alto Piranhas